domingo, 8 de agosto de 2010

Sorrir é um dos modos de enfrentar a vida

Estava refletindo....

eu sou uma pessoa que sorri muito. Não consigo (na maioria das vezes), quando estou triste ou com raiva, transparecer minhas emoções. Talvez por que não gosto de explicar meus problemas, minhas emoções pras pessoas, que vão ouvir, mas não vao chegar a entender... não mesmo.

Mas eu preciso das pessoas. Então simplesmente sorrio, pois esse é um modo convidativo de mantê-las por perto. É um modo de enfrentar a vida. Pois assim nos damos mais chance de encontrar situações que nos alegram e nos reconfortam. Que nos dê um pouco de força. Sorrir exige ser forte. Mas como recompensa, nos devolve um pouco de paz e alegria.

O ruim é perceber que, por sorrir demais, muitas pessoas acham que podem fazer ou falar o que bem entendem, que eu não me afetarei. Amanha estarei sorrindo mesmo! Ora ora ora, as coisas não são bem assim.... e quando eu exteriorizo de alguma forma esses sentimentos, as pessoas se espantam! Uau, acho que elas pensam que talvez não fosse capaz. Acho que pelo simples fato de sorrir, talvez eu nao tenha sentimentos!!

Mas não sabem de nada. Mas, sabe, vale à pena sorrir. Mas não se esqueça que esse é só um modo de enfrentar a vida. I'm a human being behind the smile.

E precisa ser forte....


PS: santa é minha mãe. Exteriorizo muitos dos meus sentimentos em relação aos outros com ela.... thank you mama!! por me aguentar................

sábado, 7 de agosto de 2010

Grande XI de Agosto

Well, estou chegando ao fim de uma gestão no Centro Acadêmico. Vale à pena, sabe.... Abdicar um pouco das minhas coisas para fazer coisas pelos alunos.

Ano passado, antes de entrar para a política acadêmica, pensei bastante. E o que me motivou foi que o XI de Agosto é um micro governo. E lá, as instituições não estão falidas. Seu projeto não enfrentará resistência de grupos da cúpula. Lá você pode promover política de maneira limpa.

O grupo que encontrei na gestão foi aquele que recebeu minhas idéias de braços abertos, sem manipulação e com companherismo. uma gestão que já vinha há algum tempo mostrando que fez o bem pela faculdade. Que fez de maneira idônea. Limpa. Honesta.

Ao elaborar a carta programa vimos que precisávamos discutir o PÚBLICO. A faculdade carecia dessa discussão. Entrei com um projeto. Núcleo de Estudos Políticos. A princípio, deveria estar a cuidados da coordenadoria Político Social. Éramos três.

Marcamos inúmeras reuniões com especialistas para conseguirmos fazer uma programação que pudesse da melhor maneira explicar o que a faculdade nunca dá muita atenção - as políticas públicas. Era um assunto que nós (meros calouros!!) também não tinhamos especialidade.

Depois de dias de chuva, sol, calor, em plenas férias de janeiro, correndo São Paulo atrás de um programa de estudo qualificado para apresentarmos aos franciscanos, conseguimos elaborar um calendário muito bom.

As tres primeiras reuniões deram super certo.

Porém, via que não estávamos formando um grupo fixo. Mas sabia que uma hora isso ia mudar. Achei que havia pessoas interessadas a mergulhar nesse universo público. Achei que a própria gestão iria se interessar, afinal, discutimos isso por horas. Não houve uma reunião sequer em que alguém aparecesse. Eu pedi, eu falei sobre o NEP nas reuniões. É um projeto da gestão. Ao contrário de muitos, eu não me separei da gestão, eu queria continuar com ela, eu gosto das pessoas, e precisava da ajuda delas. Não adiantou um dia em que eu desesperada pedi pra alguém me ajudar a achar o datashow! Ninguém se mexeu!!!! Ninguéeem! A professora da USP leste ficou puta cmg, pois ela teve que mostrar seus slides num laptop pra 15 pessoas.

Bem, chegaram as férias de julho. Sim, pensei: agora temos tempo para nos reunir e aprontar um projeto concreto do NEP. Mandei inúmeros emails para nosso egroup. Foi como falar a mim mesma. Disse pras pessoas na "salinha": o Nep vai acabar. Lá, me disseram que estavam acompanhando os emails. Mas por que não respondem? Por que não dão sugestões ao que falei nos email??? Será que o projeto é tão meu que os emails eu tenho que mandar e eu mesma responder????

Enfim, na verdade, nas reuniões foram muitos alunos independentes que apreciam demais a idéia, mas estes, que demonstraram muito interesse, não deram alguma satisfação. Os próprios franciscanos que reclamam não ter discussão política nas arcadas, não se comprometem quando há uma oportunidade.

Depois de marcar duas reuniões em dias e horários diferentes para o segundo semestre, vendo que apenas uma pessoa apareceu (uma que não havia ido a nenhuma reunião, pois não pode, mas disse que ia nessa e foi), resolvi dar andamento ao projeto. Não ao núcleo de estudos, pois este não se forma com um único integrante.

Mas eu realmente quero estudar o Público e farei isso sozinha, ou com quem mais quiser aparecer.

Ainda teria muita força pra marcar mais reuniões, eventos, fazer tudo acontecer. Mas nada mais me entristece mais do que ver a indiferença.

Penso que talvez tenha sido porque não pude ser 100% XI de agosto. Realmente, creio que as pessoas deviam entender isso. Todo o dinheiro que eu ganho é por causa do meu trabalho. Não sou sustentada por ninguém. Tenho outras pendências que não o XI de agosto. Mas parece que uma punição por não estar sempre presente, é deixar que eu me vire sozinha com os projetos.

Teria mais a dizer, mas.... isso é suficiente.

Continuo nessa gestão, porque apesar dessas tristezas pessoais, vejo que todo mundo faz um trabalho de qualidade e honesto. Continuo admirando os eventos que realizamos, as pessoas que trazemos e muitas outras coisas. Todas de grande qualidade e peso. Aprendi muito nesse grupo, nesse XI.

Mas não posso deixar de expor minha indignação.

Enfim..... vivendo e aprendendo....