quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Economia... prova

Faz tempo que não escrevo.

Passagem rápida.

Estou estudando para a minha 12a prova seguida!
SIm, estou morta!

Mas meu amigo me emprestou um livro extrememente didático. Escrito por um ganhador do nobel.

Joseph Stiglitz e Carl Walsh

Introdução à macroeconomia


Muito bom! Até pra quem num gosta tanto,como eu.

Volto agora aos estudos.

Daqui uma semana termino todas as provas.




domingo, 7 de novembro de 2010

ENEM

Dia desses, ouvindo a rádio CBN ouvi que o MEC e a justiça, após pedido do MP, proibiram o uso de borracha, lápis e relógio no ENEM. Bem, as coisas realmente estao piorando, huh?

Eu não preciso mais do enem. Mas, pelo amor de deus hein? Sei bem o que é fazer vestibular e pelo que passam os estudantes.

Não basta o que o Ministério da Educação (representado pelo Haddad) deixou acontecer ano passado, resolveram impor sua autoridade e proibir o uso desses itens com a desculpa de promover a verdadeira lisura nas provas.

OK. Não querem que se use relógio. ENTÃO COLOQUE UM NA SALA DE AULA!!! Nao. Não terá. Quem quiser saber que pergunte ao fiscal e atrapalhe todo mundo.

Bem, voce e eu pensaremos: se eles tão confiantes a ponto de proibir tais objetos simples, desconfiando dos estudantes de tal maneira, então é porque eles fizeram tudo certo dessa vez, né? Não haverá motivo para não confia neles.

E a surpresa vem: no fim do primeiro dia de prova ficamos sabendo que o cartão resposta foi impresso errado. UMA PROVA TEVE QUESTÕES REPETIDAS, OU EM BRANCO!! Em Coritiba, informaram o endereço errado a alguns alunos. Em algumas salas, o erro não foi nem sequer reportado.

Veja as notícias:

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mec-vai-criar-site-para-candidatos-prejudicados-por-erro-no-enem,635819,0.htm

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101107/not_imp635966,0.php

http://blogs.estadao.com.br/ponto-edu/prova-amarela-do-enem-chega-a-ter-31-questoes-com-problemas-de-impressao/

E aí Presidente LULA? E aí HADDAD?? Tão achando que os estudantes são palhaços!!!????

Exceção

Falei sobre sorrir, e há uma situação na qual eu realmente não consigo sorrir.

Para uma pessoa em específico.

Vc deve imaginar que ela deve me afetar um tanto, tendo em vista o que escrevi abaixo ( no outro post)

É. Foi essa conclusão que eu cheguei dps que percebi a imensa dificuldade de sorrir ou manter qualquer tipo de diálogo.

E ela realmente me afeta. Indiretamente. Profundamente. Ela retirou da minha vida o que era de mais precioso.

E nada ainda veio para preencher a lacuna.

E eles parecem não se importar.

E eu tento, mas eu não consigo sorrir.

domingo, 8 de agosto de 2010

Sorrir é um dos modos de enfrentar a vida

Estava refletindo....

eu sou uma pessoa que sorri muito. Não consigo (na maioria das vezes), quando estou triste ou com raiva, transparecer minhas emoções. Talvez por que não gosto de explicar meus problemas, minhas emoções pras pessoas, que vão ouvir, mas não vao chegar a entender... não mesmo.

Mas eu preciso das pessoas. Então simplesmente sorrio, pois esse é um modo convidativo de mantê-las por perto. É um modo de enfrentar a vida. Pois assim nos damos mais chance de encontrar situações que nos alegram e nos reconfortam. Que nos dê um pouco de força. Sorrir exige ser forte. Mas como recompensa, nos devolve um pouco de paz e alegria.

O ruim é perceber que, por sorrir demais, muitas pessoas acham que podem fazer ou falar o que bem entendem, que eu não me afetarei. Amanha estarei sorrindo mesmo! Ora ora ora, as coisas não são bem assim.... e quando eu exteriorizo de alguma forma esses sentimentos, as pessoas se espantam! Uau, acho que elas pensam que talvez não fosse capaz. Acho que pelo simples fato de sorrir, talvez eu nao tenha sentimentos!!

Mas não sabem de nada. Mas, sabe, vale à pena sorrir. Mas não se esqueça que esse é só um modo de enfrentar a vida. I'm a human being behind the smile.

E precisa ser forte....


PS: santa é minha mãe. Exteriorizo muitos dos meus sentimentos em relação aos outros com ela.... thank you mama!! por me aguentar................

sábado, 7 de agosto de 2010

Grande XI de Agosto

Well, estou chegando ao fim de uma gestão no Centro Acadêmico. Vale à pena, sabe.... Abdicar um pouco das minhas coisas para fazer coisas pelos alunos.

Ano passado, antes de entrar para a política acadêmica, pensei bastante. E o que me motivou foi que o XI de Agosto é um micro governo. E lá, as instituições não estão falidas. Seu projeto não enfrentará resistência de grupos da cúpula. Lá você pode promover política de maneira limpa.

O grupo que encontrei na gestão foi aquele que recebeu minhas idéias de braços abertos, sem manipulação e com companherismo. uma gestão que já vinha há algum tempo mostrando que fez o bem pela faculdade. Que fez de maneira idônea. Limpa. Honesta.

Ao elaborar a carta programa vimos que precisávamos discutir o PÚBLICO. A faculdade carecia dessa discussão. Entrei com um projeto. Núcleo de Estudos Políticos. A princípio, deveria estar a cuidados da coordenadoria Político Social. Éramos três.

Marcamos inúmeras reuniões com especialistas para conseguirmos fazer uma programação que pudesse da melhor maneira explicar o que a faculdade nunca dá muita atenção - as políticas públicas. Era um assunto que nós (meros calouros!!) também não tinhamos especialidade.

Depois de dias de chuva, sol, calor, em plenas férias de janeiro, correndo São Paulo atrás de um programa de estudo qualificado para apresentarmos aos franciscanos, conseguimos elaborar um calendário muito bom.

As tres primeiras reuniões deram super certo.

Porém, via que não estávamos formando um grupo fixo. Mas sabia que uma hora isso ia mudar. Achei que havia pessoas interessadas a mergulhar nesse universo público. Achei que a própria gestão iria se interessar, afinal, discutimos isso por horas. Não houve uma reunião sequer em que alguém aparecesse. Eu pedi, eu falei sobre o NEP nas reuniões. É um projeto da gestão. Ao contrário de muitos, eu não me separei da gestão, eu queria continuar com ela, eu gosto das pessoas, e precisava da ajuda delas. Não adiantou um dia em que eu desesperada pedi pra alguém me ajudar a achar o datashow! Ninguém se mexeu!!!! Ninguéeem! A professora da USP leste ficou puta cmg, pois ela teve que mostrar seus slides num laptop pra 15 pessoas.

Bem, chegaram as férias de julho. Sim, pensei: agora temos tempo para nos reunir e aprontar um projeto concreto do NEP. Mandei inúmeros emails para nosso egroup. Foi como falar a mim mesma. Disse pras pessoas na "salinha": o Nep vai acabar. Lá, me disseram que estavam acompanhando os emails. Mas por que não respondem? Por que não dão sugestões ao que falei nos email??? Será que o projeto é tão meu que os emails eu tenho que mandar e eu mesma responder????

Enfim, na verdade, nas reuniões foram muitos alunos independentes que apreciam demais a idéia, mas estes, que demonstraram muito interesse, não deram alguma satisfação. Os próprios franciscanos que reclamam não ter discussão política nas arcadas, não se comprometem quando há uma oportunidade.

Depois de marcar duas reuniões em dias e horários diferentes para o segundo semestre, vendo que apenas uma pessoa apareceu (uma que não havia ido a nenhuma reunião, pois não pode, mas disse que ia nessa e foi), resolvi dar andamento ao projeto. Não ao núcleo de estudos, pois este não se forma com um único integrante.

Mas eu realmente quero estudar o Público e farei isso sozinha, ou com quem mais quiser aparecer.

Ainda teria muita força pra marcar mais reuniões, eventos, fazer tudo acontecer. Mas nada mais me entristece mais do que ver a indiferença.

Penso que talvez tenha sido porque não pude ser 100% XI de agosto. Realmente, creio que as pessoas deviam entender isso. Todo o dinheiro que eu ganho é por causa do meu trabalho. Não sou sustentada por ninguém. Tenho outras pendências que não o XI de agosto. Mas parece que uma punição por não estar sempre presente, é deixar que eu me vire sozinha com os projetos.

Teria mais a dizer, mas.... isso é suficiente.

Continuo nessa gestão, porque apesar dessas tristezas pessoais, vejo que todo mundo faz um trabalho de qualidade e honesto. Continuo admirando os eventos que realizamos, as pessoas que trazemos e muitas outras coisas. Todas de grande qualidade e peso. Aprendi muito nesse grupo, nesse XI.

Mas não posso deixar de expor minha indignação.

Enfim..... vivendo e aprendendo....

terça-feira, 13 de abril de 2010

É de cair o queixo!!

FOlha de SP, 06/04/2010

A vingança de Maluf


RODRIGO DE GRANDIS, SILVIO MARQUES e PEDRO BARBOSA
O Ministério Público é a voz da sociedade; a "Lei Maluf" só interessa a quem não quer um Ministério Público atuante e independente



EM QUALQUER ESTADO que se diz Democrático e de Direito, a lei deve expressar a vontade do povo e atingir o bem de todos, sem qualquer distinção. O comando normativo que busca satisfazer o interesse particular de determinada pessoa ou grupo de pessoas transforma-se em mera manifestação egoística, imoral e, assim, inconstitucional.

A advertência soa oportuna em virtude do projeto de lei n. 265/2007, de autoria do deputado federal Paulo Maluf, que, a pretexto de "garantir o uso responsável" das ações civis públicas, de improbidade administrativa e das ações populares, ostenta a indisfarçável finalidade de amordaçar a atuação do Ministério Público na proteção da coisa pública e dos princípios da legalidade, da impessoalidade e da moralidade administrativas. Em suma, objetiva alcançar, pela via do abuso de poder de legislar, a vingança privada.

Sim, a vingança privada, pois, como é de conhecimento público, Paulo Maluf e seus familiares encontram-se atualmente processados pelo Ministério Público pela prática de crimes contra a administração pública, "lavagem" de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e pela perpetração de atos de improbidade administrativa.

Tais processos foram promovidos pelos signatários no exercício legal e regular de suas funções, após anos de investigação, em cujo contexto produziu-se inabalável conjunto de provas. Dezenas de pessoas foram ouvidas. Milhares de documentos bancários e fiscais foram examinados. Autoridades estrangeiras cooperaram com o Ministério Público brasileiro, que, ao final, pôde concluir: Maluf foi o beneficiário final de um grande esquema de desvio de recursos do município de São Paulo, que movimentou nos Estados Unidos, Suíça, França, Luxemburgo, Inglaterra e Ilha de Jersey mais de US$ 250.000.000,00.

Por conta dos crimes cometidos, Paulo Maluf foi preso preventivamente em 2005, permanecendo encarcerado em companhia de seu filho Flávio Maluf por mais de 40 dias.
Aliás, em tema de prisão, cumpre relembrar que o ex-prefeito e seu filho passaram a compor recentemente a lista de "procurados" da Interpol, por força de ordens de prisão emitidas pela Justiça de Nova York, em processo criminal legítimo que contou com provas obtidas a partir da investigação brasileira.

O texto da chamada "Lei Maluf" ou "Lei da Mordaça" está recheado de termos subjetivos, vagos, que proporcionarão interpretação segundo as conveniências ou inconveniências do momento e do sabor das circunstâncias. Fala-se, por exemplo, que o autor da ação popular ou da ação de improbidade administrativa será condenado nas custas dos processos e em honorários periciais e advocatícios, bem como em "danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado", quando a ação vier a ser considerada "temerária, se comprovada má-fé, finalidade de promoção pessoal ou perseguição política".

A proposta do ex-prefeito paulistano chega a criar um "crime" no texto da Lei 8.429/92 (!), punindo com pena de detenção de 6 a 10 meses, além de multa, a representação por ato de improbidade ou a propositura de ação contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor o sabe inocente ou "pratica o ato de maneira temerária".

Não bastassem todos os defeitos, o projeto de lei surge como medida desnecessária, revelando, dessa forma, o seu real propósito: a vingança. Deveras, o Brasil já tem todo um conjunto de normas que responsabilizam a atuação ilegal dos membros do Ministério Público. No plano interno, submetem-se às Corregedorias e ao Conselho Nacional do Ministério Público. No plano externo, todas as suas ações são examinadas pelo Poder Judiciário, podendo responder civilmente quando, no exercício de suas funções, procederem com dolo ou fraude.
Assim, promotores e procuradores da República têm cumprido o seu papel, e o Brasil já possui ferramentas para punir profissionais que não se pautam pelas normas jurídicas. O que não se pode admitir é a subversão do poder de legislar para atender interesses particulares daqueles que pretendem converter um repentino surto de moralismo em refúgio.

O Ministério Público é a voz da sociedade perante o Judiciário. Amordaçando um, cala-se a outra. A "Lei Maluf" só interessa àqueles que não querem um Ministério Público atuante e independente, como determina a Constituição brasileira.



RODRIGO DE GRANDIS, 33, é procurador da República em São Paulo;
SILVIO MARQUES, 44, é promotor de Justiça (SP), mestre e doutor em direito (PUC-SP);° PEDRO BARBOSA , 45, é procurador-regional da República.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Hoje... um dia.... um pouco desgostoso, mas ao mesmo tempo me sentia disposta.

Hora do almoço. Me deu uma vontade de comer uma bala de menta. Sentir o gosto que percebi há muito tempo nao sentir.... escritório tumultuado. Visita de pessoas chatas perguntando coisas babacas.  Seminário de Sociologia Jurídica. Atrasei, peguei onibus correndo. Cheguei a tempo, mas não consegui comprar a bala. Ou seja la o que for que tenha gosto de menta. já tinha até esquecido. Esqueci também de ligar para um professor da Unicamp. Corri pro C.A e liguei. Ele confirmou que viria ao encontro do núcleo de estudos.UFA! Mesmo assim, ainda esperava que me ligassem.... Entro no elevador com um amigo e um faxineiro da faculdade. Este último, inesperadamente, superando qualquer expectativa, me oferece um chiclete. Mas não foi assim: "QUer um chiclete?" ....ele simplesmente tirou o trident e colocou na minha frente, como se me conhecesse já. Eu fiquei muito agradecida. Consegui matar minha vontade! De uma maneira inesperada. Agradeço pela gentileza dele. o que o motivou? talvez a simples bondade.

São esses acontecimentos que me fazem acreditar que ainda tem gente com valores, respeito, humildade, gentileza. 

Ganhei meu dia.




quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

I think you understand...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Death: philosophical perspective

Seguem anotações sobre uma aula muito boa sobre a Morte e suas perspectivas filosóficas ministradas por Clóvis de Barros Filho.

Homem busca a salvação. Salvação Filosófica não tem nada a ver com Deus. Seria o homem salvando a si mesmo de suas angústias, medos (medo da morte).

Para Platão "Filosofar é aprender a morrer". Mas como, se só se morre uma vez? Veja, para platão a vida, o nascimento é o aprisionamento da alma pelo corpo. Morrer seria a libertação da alma. O corpo perece, a alma se liberta. (Sócrates tomou a cicuta. Acreditava exatamente nisso.)
Aprender a morrer seria deixar ser regido pela alma. Haveria aí certos valores que independeriam de qualquer prazer ou situação da vida imbutidos na alma que te rege.

Heidegger: morte é um vazio ontológico, um vazio de ser. A morte não É, uma vez que representa a finitude, o fim da vida. QUando ela É, a vida já deixou de ser, não há encontro com a morte.
Assim como para Epicuro, a morte é um fim, portanto enaltece que todos os prazeres devem ser aproveitados na vida!

Montaigne: Filosofar é aprender a se despedir de cada instante irrecuperável da vida. Seria a gestão da escassez dos instantes existenciais. E é no último suspiro que nós nos despimos de toda a identidade que construimos para o mundo durante a vida, é nesse momento que temos a oportunidade de julgar todo o passado vivido, é quando podemos nos encontrar conosco sem máscaras, genuinamente, puramente. O ápice do julgamento da vida.

Para Espinosa: a morte está presente na vida a cada instante de tristeza e de desgaste pelo qual o mundo nos apequena. As doenças são doenças, mas a pouca potência de agir, a faltad e energia, ou seja, a tristeza e a pouca disposição para existência podem estar por trás da doença que causa morte.
Espinosa acredita que somos finitos e morremos para garantir a sobrevivência eterna do Deus que é o Universo, do qual nós somos parte, assim como nossas células (partes) morrem a cada instante para permitir que "seu Senhor" (você) possa sobreviver.


Achei bom colocar um pouco de conhecimento filosófico aqui. Dps falo sobre a aula dele sobre liberdade!!

Beijos